segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Feriado aqui também
Hoje é feriado no Canadá, pq é o Dia de Ação de Graças aqui. Recebi um convite gentil, para jantar na casa em que está hospedada a Ana, minha jovem amiguinha brasileira. A dona da casa, Jacqueline, uma inglesa fixada no Canadá, e o marido, John, um americano, foram super gentis e agradáveis. Quando cheguei, já fui fazendo o ritual de trocar os sapatos, tirar o casaco, as luvas, a echarpe (como é que se pode viver a vida inteira assim, botando e tirando tanta roupa???). Fomos para a cozinha e, enquanto a Jacqueline terminava a comida, eu punha a mesa, a Ana fazia a salada, tudo muito simpático e acolhedor. Na mesa havia uma verdadeira mistura de línguas, porque se falava inglês, francês e português... isso sempre me deixa um pouco aflita, pq a falta de fluência na língua atrapalha muito a conversação. A gente se vira, mas é pouco...Hoje então vivi a experiência de uma típica casa canadense em seu dia de ação de graças. Ah, sim: por que aqui o dia é hoje? Porque há uma relação com o fim da colheita, eles agradecem a colheita realizada, que começa a ficar mais escassa quando o inverno (ou mesmo o outono mais frio) tem início.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
oi, Lucinha,já voltei e, estou sabendo que você, foi a um jantar,e, também a uma missa.Muito bem!!por aqui também os padres entram em procissão nas igrejas, o que é muito lindo mesmo.Eu, também quero contar aqui no seu blog a minha viagem.Um pouco bem mais perto, mas também meio longe.Achei a cidade muito charmosa, cheia de flores.Ela é dividida em duas partes:a dos pobres e a turística, que eles chamam dos ricos.Na dosmricos ninguém mora fixo.Êles veem,,e ocupam as pousadas hotéis etc.É uma arquiteeeeturaq alemã tem lojas dechocolate e demalhas. Não tem bancos , colégios , é mesmosó para se passear.Estou te contando mas, acho que você já deve ter ido lá.Ganheia viagem com muitos carinhos e, gostei.Anjinha e Vêvê são muito pacientes e amorosas para comigo.Eu, sei que atrapalho um pouco, porquelevanto antes, faço barulho,etc. mas elas não ligam,e, me deixamsentir assim ser muito querida!Voltamos de noite, mas não gostamos de voltar de ônibus à noite.É, tudo muito escuro,e, eu não gosto de escuro.Mais um passeio que fiz com elas, e, que ficou no meu coração.E.., como não podia deixar de ser, encontramos com o Rubens ,irmão do Cláudio ,da Bôa Viagem.Tinha que encontrar alguém de Niterói, não??Estoucontente em conversar um pouco com você.Um beijo, Mamãe.
ResponderExcluirMas vc comeu o tradicional Peru? (eu sempre pensando na comida....). O adjetivo que você mais usa ao se referir às pessoas daí é "gentil". Eu tenho essa impressão mesmo dos canadenses: gentis com delicadeza; sem o "bolor" dos ingleses e nem a aparente falsidade dos americanos típicos. É, a língua estrangeira pode ser mesmo um entrave socioexistencial! Escrevi um artigo sobre isso chamado : quem fala por mim...(fazia parte daquela pesquisa que fiz com a Vivian..). Isso me interessa muito como professora de LE. Uma vez, uma das minhas melhores amigas , a Di, que é australiana, ficou chocada quando me viu aqui no Brasil, no meu real habitat linguístico, e falou algo assim: " você parece uma outra pessoa quando fala português; parece que fala mais, ou melhor, que É mais! E isso me deixa triste por saber que nunca vou vencer completamente essa distância identitária".
ResponderExcluirMas conviver com essas fronteiras de nós mesmos através de uma língua outra é desafiador, perturbador, mas fascinante. Agora, que cansa, lá isso cansa!
Beijos saudosos
Solange